domingo, 9 de novembro de 2008

introdução

Talvez isto hoje vá sair um pouco diferente do habitual. Quero escrever diferente e quero escrever exactamente como me saem as coisas sem ter que as pensar.
A minha escrita cansa-me a mente, cansa-me o olhar e as memórias.
O amor cansa-me, inclusivé. E, por isso, não quero falar dele.
Se a vida é feita de tantos momentos bons, porque temos que retratar sempre (ou quase sempre) os maus? E mais, transformá-los piores ainda. É isso que faço, e é isso, infelizmente, que vocês gostam de ler em mim. Porquê? Não sei.. Fico grata, não fosse a minha escrita um reflexo do que sou tantas vezes e do que quero deixar de ser.
Não consigo escrever coisas bonitas. Bonitas no sentido de felizes... Embora gostasse. E hei-de fazer um esforço por isso.

Aliás, ando a pensar em começar a escrever sobre mim, noutro género. Sobre a minha vida. A minha curta vida.
Memórias recentes são mais simples de se escreverem do que memórias antigas, daí, vou começar a escrever para mim e para os mais próximos e, talvez um dia, para todos.
No dia em que conseguir atingir muitos dos pequenos objectivos que tenho para mim e que ainda não atingi.
Já me estou a alongar um bocadinho... Mas antes de me ir embora, queria só falar da fotografia.
Neste momento, é algo que está praticamente parado... Com pena minha, mas há muita falta de tempo... e de vontade.

um beijinho em cada um, *

1 comentário:

Mia disse...

Se a vida é feita de tantos momentos bons, porque temos que retratar sempre (ou quase sempre) os maus?

De há tanto tempo que tu conheço, esta frase é para juntar àquelas que são as mais certas.
Gostava que continuasses a pensar desta maneira. E corrige-me se estiver enganada... tens tudo para o fazer, não tens? Podes relatar apenas todos os teus momentos mais felizes, que eu sei que os tens.

*adoro-te