sexta-feira, 14 de novembro de 2008

mudar de vida

Fotografia da minha autoria.

Às vezes a vida prega-nos partidas que nos levam a mudar por dentro... tornam-nos mais frios e mais arrogantes, mesmo que sempre tenhamos dito que nunca iríamos ser assim.
A minha vida, embora curtinha, já me pregou algumas que, para que me conseguisse levantar, tivesse que mudar... e mudar muito.

Temos que ter noção daquilo que somos e não ter medo de o dizer por acharmos que vamos ser convencidos ou demasiado orgulhosos.
Eu era uma menina simpática, que gostava muito dos meus amigos e dava um valor incalculável ao ser humano, era muito frágil e andava demasiadas vezes triste com as coisas.
No entanto, tive que arranjar estratégias para não ser fraca e para que não me passassem todos por cima e não me dissessem que eu era uma coitadinha. Nunca gostei disso.
Nessa estratégia, não deixei de ser, no fundo, a mesma menina que adora os amigos e que gosta de ser simpática com todos e até deixei de ser tão tímida como era, mas tive que me tornar mais fria, mais "real" para com os outros.
Sofri demasiado por quem não devia, e não gosto de ver os meus amigos a irem por caminhos que sei que não são os indicados.
Falo, quando sei que podem mudar, mas o mal é que não entendem... e depois a má da fita acabo por ser eu.
Mas que seja, não me incomoda. Sei que tenho razão e quando não a tenho, também sei.
Acho que não mudei para pior. Apenas mudei... Mudei e cresci - muito.

domingo, 9 de novembro de 2008

introdução

Talvez isto hoje vá sair um pouco diferente do habitual. Quero escrever diferente e quero escrever exactamente como me saem as coisas sem ter que as pensar.
A minha escrita cansa-me a mente, cansa-me o olhar e as memórias.
O amor cansa-me, inclusivé. E, por isso, não quero falar dele.
Se a vida é feita de tantos momentos bons, porque temos que retratar sempre (ou quase sempre) os maus? E mais, transformá-los piores ainda. É isso que faço, e é isso, infelizmente, que vocês gostam de ler em mim. Porquê? Não sei.. Fico grata, não fosse a minha escrita um reflexo do que sou tantas vezes e do que quero deixar de ser.
Não consigo escrever coisas bonitas. Bonitas no sentido de felizes... Embora gostasse. E hei-de fazer um esforço por isso.

Aliás, ando a pensar em começar a escrever sobre mim, noutro género. Sobre a minha vida. A minha curta vida.
Memórias recentes são mais simples de se escreverem do que memórias antigas, daí, vou começar a escrever para mim e para os mais próximos e, talvez um dia, para todos.
No dia em que conseguir atingir muitos dos pequenos objectivos que tenho para mim e que ainda não atingi.
Já me estou a alongar um bocadinho... Mas antes de me ir embora, queria só falar da fotografia.
Neste momento, é algo que está praticamente parado... Com pena minha, mas há muita falta de tempo... e de vontade.

um beijinho em cada um, *

domingo, 26 de outubro de 2008

e se eu disser que te amo ?

a saudade mata, mesmo.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

aviso(-vos)

quando damos todo o amor a uma só pessoa,
é assim que acabamos,

sozinhos.


sirva a carapuça a quem servir, eu tenho dito.

domingo, 25 de maio de 2008

meu amor

Fotografia da minha autoria.

Ao folhear o livro das memórias,
Encontro-te a ti,
meu amor,
morto de sentimentos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

sujidade

estou deste lado da sala,
encostada à parede
onde,
do outro lado,
te colas à pele de um
outro alguém
tão porco e insípido
quanto tu!

terça-feira, 8 de abril de 2008

precipício

em precipícios rochosos,
meu coração coração se afunda
de sentimentos por ti.

sábado, 15 de março de 2008

sem título

deixámo-nos embalar em gestos
onde um dia fomos e nos perdemos;
de um nada ser,
um tudo ficou.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

nas estrelas

Se quisesse contar todas as estrelas do céu, não poderia.
Mas há uma que brilha mais, essa mesmo do cliché!
Essa estrela és tu
. E eu conto-a.
Vezes sem conta.