quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Desafinado


é que no peito dos desafinados
no fundo do peito bate calado
que no peito dos desafinados também bate um coração.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

18

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

nas próximas semanas

duvído que ponha aqui os pés durante as próximas semanas.
as razões são bastante simples:


dia 27: teste de História da Cultura e das Artes - Neoclacissismo e Romantismo
dia 31: borga, borga, borga 8D
dia 3/02: teste de Português - Frei Luis de Sousa



terça-feira, 20 de janeiro de 2009

war?

Fotografia da minha autoria.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

hoje parece bastar um pouco de céu

domingo, 18 de janeiro de 2009

The Curious Case of Benjamin Button

É com filmes destes que vale (muito) a pena gastar dinheiro no cinema.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Quem é Quem?

ficamos sem saber,
quem é o homem,
quem é o animal.

quem é quem nesta selva sangrenta?
(...)
quem é quem?


Quem é quem - Xutos e Pontapés
Esta música... fala por si.

domingo, 11 de janeiro de 2009

sábado, 10 de janeiro de 2009

My Blueberry Nights


- Why do you keep them? You should just throw them out.
- No. No, I couldn't do that.
- Why not?
- If I threw these keys away then those doors would be closed forever and that shouldn't be up to me to decide, should it?
- I guess I'm just looking for a reason.
- From my observations, sometimes it's better off not knowing, and other times there's no reason to be found. Everything has a reason. Hmm. It's like these pies and cakes. At the end of every night, the cheesecake and the apple pie are always completely gone. The peach cobbler and the chocolate mousse cake are nearly finished... but there's always a whole blueberry pie left untouched.
- So what's wrong with the blueberry pie?
- There's nothing wrong with the blueberry pie. Just... people make other choices. You can't blame the blueberry pie, just... no one wants it.
- Wait! I want a piece.


My Blueberry Nights

decepção

do Lat. deceptione, engano


s. f.,
acto ou efeito de enganar;
surpresa desagradável;
logro;
desilusão.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

chocolate

Eles eram amigos de infância. Daqueles casos, como há tantos, em que perderam o contacto e quando o restabeleceram eram já dois adolescentes.
Foi um tanto ou quanto trabalhoso para a Matilde reconquistar a amizade do Pedro. Algumas tardes e noites perdidas até que ele acabou por ceder.
Tinham o mesmo grupo de amigos que adorava passar as tardes no parque da cidade ou então, como tantas vezes faziam, passavam a tarde em casa de algum amigo entre conversas, jogos e lanches.
A amizade do Pedro e da Matilde rapidamente se tornou naquilo que nenhum dos dois esperava. A sua amizade rapidamente se tornou em amor.
Todos os dias a Matilde sabia que receberia alguma coisa do Pedro, fosse um bilhete, um abraço ou um miminho.
Os bilhetes que ele lhe enviava continham sempre um aroma a infância, a sonhos, a brincadeira e a chocolate. Isso, chocolate! O Pedro adorava chocolate. Chocolate de todos os tipos, mas se lhe dessem chocolate preto, ele deliciava-se ainda mais.
Tornou-se um hábito. Ele enviava-lhe bilhetes e ela trazia-lhe chocolates sempre que ia a algum lado.
A Matilde era uma rapariga normal aos olhos de qualquer um, no entanto, tinha perdido o brilho de viver e não tinha vontade para a vida. Já o Pedro era um rapaz pouco mais velho que ela e com uma vida algo já vivida, mas com uma enorme criança dentro dele e um forte poder para sonhar. Era isso que a Matilde mais gostava nele. Bastava fechar os olhos e ele conseguia ganhar asas e ir onde queria. Sonhava muito e isso deixava qualquer um feliz à sua volta.
Com o passar do tempo, ele ensinou-a também a voar. Deu-lhe umas asas e explicou-lhe como se fazia. Ela foi tentando e tentando ate que começou a dedicar parte do seu dia ao voo. Sentia-se leve e bastante feliz quando o fazia e quando não o estava a fazer, continuava feliz.
Começaram a ver-se com mais frequência e a primeira coisa que o Pedro fazia quando a tinha perto dele, era puxá-la e dar-lhe um enorme abraço.
Os abraços dele eram os melhores do mundo, protegiam-na e davam-lhe muita força para enfrentar cada novo dia.
Ele começou a ir a casa dela mais vezes, apenas para a ver, para lhe perguntar se estava bem, dar um beijinho e regressar ao seu cantinho. O Pedro tinha um enorme carinho pela Matilde e queria sempre o que fosse melhor para ela.
No entanto, com o passar do tempo, ele começou a desligar-se. Deixou de aparecer tanto como de costume. Deixou de falar tanto como fazia com ela e deixou de brincar.
No fundo, o Pedro perdeu-se e deixou, caídas num canto, as asas que sempre o acompanhavam e o faziam sorrir e ser criança.

5 jan. 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

p e a c e